Rumo a Europa? Pablo Maia fala sobre planos futuros no Tricolor
Jogador ganhou destaque com a campanha da equipe na Copa do Brasil e certamente receberá propostas do exterior.
Pablo Maia é um dos jogadores revelados nas categorias de base do São Paulo com maior possibilidade de jogar na Europa; a qualquer momento, o meia pode receber uma proposta irrecusável para deixar o Tricolor.
Apesar disso, ele evita pensar na possibilidade neste momento e quer continuar focado no São Paulo, ainda mais depois da conquista da Copa do Brasil.
Em sua segunda temporada como profissional, Pablo Maia tem características que atraem mercado da Europa
Pablo Maia tem 21 anos e chegou no São Paulo aos 15. Ele subiu para o elenco profissional no início de 2022 e completou, recentemente, a importante marca de 100 jogos pela equipe principal.
Cria da base, identificado com o clube e muito querido pela torcida, Pablo Maia é um dos expoentes da nova geração de atletas formados no clube. Ele se encaixou como uma luva na função de primeiro volante, e ganha cada vez mais destaque na equipe.
A conquista da Copa do Brasil valorizou, e muito, o seu passe. Sendo assim, o atleta sabe que propostas da Europa podem chegar em breve, mas garante que não é esse o seu foco no momento.
– Meu sonho, claro, é jogar na Europa, acho que todos os garotos que forem perguntados vão responder a mesma coisa. Mas minha cabeça está em terminar bem o ano aqui no São Paulo e fazer excelentes jogos para que fique bem no Brasileirão. Minha cabeça está aqui e quero desfrutar de tudo que está acontecendo. Outras questões eu deixo para os meus empresário.
Em entrevista ao Globo Esporte, ele afirmou que prefere se manter distante dessas decisões.
Eu fico ausente de tudo isso, deixo para os meus familiares e empresários, porque sei que estou em boas mãos. Eles vão procurar o melhor para mim e para o São Paulo.
Com contrato até 31 de dezembro de 2027, Pablo ganhou a vaga de titular absoluto como primeiro volante, fazendo dupla com Alisson. Juntos, os dois lideram o meio campo do Tricolor.
O amadurecimento em tão pouco tempo e com pouca idade, porém, foi forjado pelos tombos que a equipe levou no ano passado. Nesse sentido, ele já era titular com o antigo técnico, Rogério Ceni, e sentiu na pele a dor de perder os títulos da Copa Sul-Americana e do Paulistão. As decepções criaram casca em Pablo.
A gente pegou muito aprendizado de todas as partes, sofrer com a derrota, trabalhar dia após dia mais, ter mais confiança na gente mesmo. Tudo isso mudou, para isso ser diferente. Apanhamos demais, ficamos calejados de tudo isso, e a chegada de todos que vieram para acrescentar no nosso time. A bagagem que a gente ganha com tudo isso, a experiência… Na derrota a gente também aprende, e isso foi importante para ganharmos amadurecimento e esse ano ser diferente.
O grupo que se deu o título inédito da Copa do Brasil ao Tricolor contou com a presença massiva dos garotos de Cotia. Ainda que jovens, não sentiram a pressão de disputar jogos tão grandes e conseguiram cravar seus nomes na história do clube do Morumbi.
Saber que Cotia está dando frutos para o São Paulo é um sonho enorme. Ver tudo que a gente passou em Cotia, dia após dia, e agora estar ganhando títulos ao lado deles é uma satisfação incrível. Fico muito feliz por todos que estão aqui e que a gente possa abrir mais espaço para mais gente de Cotia vir e ganhar títulos.
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